
SENTA A PÚA!
Platoon Presentation
CLAN DE AMIGOS QUE GOSTAM DE IR ALÉM DE APENAS UM BOM JOGO, GOSTAM DE CONHECIMENTO...
O CLAN FOI CRIADO ESPECIALMENTE EM HOMENAGEM AO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA E RESGATE DE SUA HISTÓRIA. OS ADMIRADORES SÃO BEM-VINDOS!
Senta a Púa! é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, tendo suas origens na Segunda Guerra Mundial.
O símbolo foi criado pelo então Capitão Aviador, Major-Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul.
SIMBOLOGIA DO EMBLEMA - NÃO FOI POSSÍVEL ADICIONAR A IMAGEM
Faixa externa verde-amarela - o Brasil
Avestruz - velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentavam qualquer comida (referência à comida estrangeira norte-americana)
Quepe do avestruz - piloto da Força Aérea Brasileira
Escudo - a robustez do avião P-47 Thunderbolt e proteção ao piloto
Fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
Revólver - poder de fogo do avião P-47 Thunderbolt
Nuvem - o espaço aéreo
Fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea inimiga
Fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra
O grito de guerra "Senta a Púa" pode ser entendido também como "Senta o pau", "Desce o porrete" ou ainda "Desce o braço".
O ano de 1944 ficou marcado, na História do Brasil, por um episódio ainda hoje pouco conhecido pela maioria dos brasileiros: o envio do 1° Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (1° GAvCa) à Itália, com a missão de integrar o 350th Fighter Group da então Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) para combater as forças do Eixo.
Entre outubro de 1944 e maio de 1945, o 1° Grupo de Aviação de Caça voou 445 missões de guerra, tendo dezesseis caças Republic P-47D "Thunderbolt" abatidos pela artilharia antiaérea alemã. Cinco pilotos morreram em combate e quatro em acidentes. Outros onze saltaram de pára-quedas, dos quais cinco foram feitos prisioneiros, três conseguiram esconder-se até o final da guerra e outros três conseguiram saltar sobre território amigo.
No total, quarenta e nove oficiais aviadores foram enviados ao Teatro de Operações do Mediterrâneo (MTO), mas ao final de pouco mais de seis meses de atividades o grupo viu-se reduzido a apenas 23 pilotos disponíveis, já que o Governo Brasileiro não enviara reposições suficientes para os pilotos abatidos em combate ou afastados do vôo. Nem por isso o mesmo número de missões diárias deixou de ser cumprido, com pilotos chegando a voar duas e até mesmo três missões no mesmo dia, com o esforço máximo acontecendo durante a Ofensiva da Primavera, em abril de 1945.
Durante o período de 06 a 29 de abril de 1945, o Grupo de Caça Brasileiro voou 5% das saídas executadas pelo XXII Comando Aéreo Tático e, no entanto, foram oficialmente atribuídos aos brasileiros 15% dos veículos destruídos, 28% das pontes destruídas, 36% dos depósitos de combustível danificados e 85% dos depósitos de munição danificados."
Em terra, sob condições adversas e sob temperaturas muito abaixo das que estavam habituados, mais de trezentos homens trabalhavam na manutenção e rearmamento dos P-47 Thunderbolt , bem como em toda a estrutura por trás das operações, mantendo o 1° GAvCa com um dos maiores índices de disponibilidade do Teatro de Operações do Mediterrâneo.
Com isso, o 1° GAvCa foi uma das duas únicas unidades estrangeiras condecoradas com a "Presidential Unit Citation", condecoração concedida pelo Governo Norte-Americano às unidades que se distinguiram por "haver demonstrado heroísmo, determinação e espírito de corpo no cumprimento de sua missão em um dado período, sob extrema dificuldade e condições de perigo de forma a se destacar das outras unidades participantes da mesma campanha".
No livro "The 350th Fighter Group in the Mediterranean Campaign", uma reedição do "war book" do 350th FG, há a seguinte referência ao 1° GAvCa:
"The commendations, from high ranking officers of the Air and Ground Forces, were received with quiet pride, but the Group was paid one of its greatest compliments when on October 7th the First Brazilian Fighter Squadron arrived and was assigned to the operational control of the 350th. Now there were four squadrons with air strength double what the Group had in 1943, with fire power, bomb capacity, range, speed and manouverability incomparibily superior.
All in the Group who helped the Brazilians start off enjoyed doing so because the Brazilians wanted to fight the common enemy, and fight him skillfully. Within a month they operated like veterans. They had very few replacements compared to our squadrons, and yet their courage and tirelessness was dauntless."
Ao final da guerra, o Grupo que voltou ao Brasil era uma unidade veterana, com sólida experiência tanto em termos de combate como em termos de organização e treinamento. Foi essa experiência trazida para o Brasil que fez com que os veteranos do 1ºGAvCa tivessem, no pós-guerra, papel essencial no desenvolvimento da então jovem e incipiente Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira.
Combates à parte, a história do 1º GAvCa na Itália também pode (e deve) ser analisado sob outra ótica: a de um grupo de 400 homens que, uma vez devidamente treinados e altamente motivados, mesmo trabalhando sob condições extremamente adversas, enorme pressão e com prazos sempre inflexíveis, destacou-se pelos excelente resultados obtidos. Há aí uma lição extremamente importante sobre liderança, disciplina, organização e espírito de corpo.
O CLAN FOI CRIADO ESPECIALMENTE EM HOMENAGEM AO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA E RESGATE DE SUA HISTÓRIA. OS ADMIRADORES SÃO BEM-VINDOS!
Senta a Púa! é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, tendo suas origens na Segunda Guerra Mundial.
O símbolo foi criado pelo então Capitão Aviador, Major-Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul.
SIMBOLOGIA DO EMBLEMA - NÃO FOI POSSÍVEL ADICIONAR A IMAGEM
Faixa externa verde-amarela - o Brasil
Avestruz - velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentavam qualquer comida (referência à comida estrangeira norte-americana)
Quepe do avestruz - piloto da Força Aérea Brasileira
Escudo - a robustez do avião P-47 Thunderbolt e proteção ao piloto
Fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
Revólver - poder de fogo do avião P-47 Thunderbolt
Nuvem - o espaço aéreo
Fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea inimiga
Fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra
O grito de guerra "Senta a Púa" pode ser entendido também como "Senta o pau", "Desce o porrete" ou ainda "Desce o braço".
O ano de 1944 ficou marcado, na História do Brasil, por um episódio ainda hoje pouco conhecido pela maioria dos brasileiros: o envio do 1° Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (1° GAvCa) à Itália, com a missão de integrar o 350th Fighter Group da então Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) para combater as forças do Eixo.
Entre outubro de 1944 e maio de 1945, o 1° Grupo de Aviação de Caça voou 445 missões de guerra, tendo dezesseis caças Republic P-47D "Thunderbolt" abatidos pela artilharia antiaérea alemã. Cinco pilotos morreram em combate e quatro em acidentes. Outros onze saltaram de pára-quedas, dos quais cinco foram feitos prisioneiros, três conseguiram esconder-se até o final da guerra e outros três conseguiram saltar sobre território amigo.
No total, quarenta e nove oficiais aviadores foram enviados ao Teatro de Operações do Mediterrâneo (MTO), mas ao final de pouco mais de seis meses de atividades o grupo viu-se reduzido a apenas 23 pilotos disponíveis, já que o Governo Brasileiro não enviara reposições suficientes para os pilotos abatidos em combate ou afastados do vôo. Nem por isso o mesmo número de missões diárias deixou de ser cumprido, com pilotos chegando a voar duas e até mesmo três missões no mesmo dia, com o esforço máximo acontecendo durante a Ofensiva da Primavera, em abril de 1945.
Durante o período de 06 a 29 de abril de 1945, o Grupo de Caça Brasileiro voou 5% das saídas executadas pelo XXII Comando Aéreo Tático e, no entanto, foram oficialmente atribuídos aos brasileiros 15% dos veículos destruídos, 28% das pontes destruídas, 36% dos depósitos de combustível danificados e 85% dos depósitos de munição danificados."
Em terra, sob condições adversas e sob temperaturas muito abaixo das que estavam habituados, mais de trezentos homens trabalhavam na manutenção e rearmamento dos P-47 Thunderbolt , bem como em toda a estrutura por trás das operações, mantendo o 1° GAvCa com um dos maiores índices de disponibilidade do Teatro de Operações do Mediterrâneo.
Com isso, o 1° GAvCa foi uma das duas únicas unidades estrangeiras condecoradas com a "Presidential Unit Citation", condecoração concedida pelo Governo Norte-Americano às unidades que se distinguiram por "haver demonstrado heroísmo, determinação e espírito de corpo no cumprimento de sua missão em um dado período, sob extrema dificuldade e condições de perigo de forma a se destacar das outras unidades participantes da mesma campanha".
No livro "The 350th Fighter Group in the Mediterranean Campaign", uma reedição do "war book" do 350th FG, há a seguinte referência ao 1° GAvCa:
"The commendations, from high ranking officers of the Air and Ground Forces, were received with quiet pride, but the Group was paid one of its greatest compliments when on October 7th the First Brazilian Fighter Squadron arrived and was assigned to the operational control of the 350th. Now there were four squadrons with air strength double what the Group had in 1943, with fire power, bomb capacity, range, speed and manouverability incomparibily superior.
All in the Group who helped the Brazilians start off enjoyed doing so because the Brazilians wanted to fight the common enemy, and fight him skillfully. Within a month they operated like veterans. They had very few replacements compared to our squadrons, and yet their courage and tirelessness was dauntless."
Ao final da guerra, o Grupo que voltou ao Brasil era uma unidade veterana, com sólida experiência tanto em termos de combate como em termos de organização e treinamento. Foi essa experiência trazida para o Brasil que fez com que os veteranos do 1ºGAvCa tivessem, no pós-guerra, papel essencial no desenvolvimento da então jovem e incipiente Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira.
Combates à parte, a história do 1º GAvCa na Itália também pode (e deve) ser analisado sob outra ótica: a de um grupo de 400 homens que, uma vez devidamente treinados e altamente motivados, mesmo trabalhando sob condições extremamente adversas, enorme pressão e com prazos sempre inflexíveis, destacou-se pelos excelente resultados obtidos. Há aí uma lição extremamente importante sobre liderança, disciplina, organização e espírito de corpo.
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